terça-feira, 16 de março de 2010

Pintura Egípcia (Carolina - nº 5 – 6C)

No Antigo Egito, os artistas estavam mais interessados na escultura e arquitetura.
A pintura se manifestou mais nos sarcófagos, típicos desse período, onde se recriavam cenas de caça, pesca ou dança.
Queriam eternizar as pessoas mais importantes, pois achavam que os ricos e poderosos teriam uma boa vida após a morte se suas imagens fossem reproduzidas em suas tumbas.
Assim, boa parte da pintura egípcia pode ter sido feita com esse objetivo, porém, uma outra possibilidade seria ser um recurso mais barato do que a escultura ou a pedra talhada.
Os desenhos eram bem detalhados, apresentando o tronco colocado de frente e os demais membros desenhados de perfil (Lei da Frontalidade).
As principais características da pintura egípcia, são:
- ausência de três dimensões;
- ignorância da profundidade;
- colorido à tinta lisa, sem claro/escuro e sem indicação do relevo.
Havia uma hierarquia na pintura, conhecida como o "peso da alma", representando em tamanho maior as pessoas de maior importância, nesta ordem: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo.
As mulheres eram pintadas na cor ocre e os homens eram pintados de vermelho.
Escreviam usando desenhos, pois não utilizavam letras como nós. Desenvolveram três formas de escrita:
- hieróglifos - a escrita sagrada;
- hierática - escrita mais simples utilizada pela nobreza e sacerdotes;
- demótica - escrita popular.
As tintas eram obtidas na natureza em pó de minérios, substâncias orgânicas, etc.
Por exemplo: o preto era o carvão de madeira, o branco era de cal ou gesso etc.
A figura humana era desenhada através de uma regra de proporção que utilizava um rígido quadriculado com 18 unidades do mesmo tamanho, garantindo a repetição da forma ideal em qualquer tamanho. Esse sistema apontava as distâncias exatas do corpo. Os artistas desenhavam o quadriculado na superfície de trabalho e então ajustavam ali dentro a figura que queriam representar.
Também havia pinturas nas paredes das pirâmides, retratando a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas religiosos.
Outras forma de pintura: em murais, nas casas dos mais ricos; em esculturas; em papiros, como Os Livros dos Mortos, onde tinham instruções para guiar-se após a morte, colocado junto ao corpo, dentro do sarcófago; etc.
O máximo da pintura egípcia foi durante o Império Novo, onde encontra-se uma certa delicadeza e tenta-se exibir o espetáculo da natureza.


A cabeça de Nefertite, esposa de um faraó, é um exemplo de escultura pintada.




Na pintura acima, o nobre Nebamun está de pé em seu barco, segurando na mão direita três aves que acabou de abater e na esquerda uma espécie de bumerangue.
Sua esposa segura um buquê e usa um traje complexo com um cone na cabeça.
Sua filha está entre suas pernas apanhando na água uma flor de lótus.



A pintura dos gansos de Medum é uma das mais impressionantes nas tumbas egípcias.

Bibliografia:
Arte do Antigo Egito - Wikipédia, a enciclopédia livre

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