
Portrait of Napoleon Bonaparte 1804.
Já no século XIX, quando outras tendências artísticas marcavam fortemente os pintores da época, Jean Auguste Dominique Ingres (1780-1867) conservava uma acentuada influência neoclássica, herdada de seus mestres, sobretudo David, cujo ateliê freqüentou em 1797.Sua obra abrange, além das composições mitológicas e literárias, nus, retratos e paisagens, mas a crítica moderna vê nos retratos e nus o seu trabalho mais admirável. Ingres soube registrar a fisionomia da classe burguesa do seu tempo, principalmente no seu gosto pelo poder e na sua confiança na individualidade.
Na Itália entre 1806 e 1834, continuou a pintar retratos: em 1807, "Madame Devaucay", além de numerosos esboços a lápis, notáveis pela habilidade e beleza. Faz, nesse período, sua primeira incursão na pintura mitológica: "Édipo e a Esfinge".Em Florença, descobre Rafael e o Quattrocento italiano. Pinta, então, "Paolo e Francesca" e, atraído pelos temas gregos, "Júpiter e Thétis", além de numerosos retratos de Napoleão e alegorias napoleônicas.Em 1824 retorna a Paris, onde pinta, por encomenda do Estado, "O voto de Luís 13", cujo sucesso o convence a ficar na França. É nomeado professor da Escola de Belas Artes e abre um ateliê, com numerosos alunos. Em 1827, pinta, para o Museu do Louvre, "A apoteose de Homero".
Fontes: http://www.vidaslusofonas.pt/j_a_d_ingres.htm http://educacao.uol.com.br/biografias/ingres.jhtm
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